As palavras ostomia, ostoma, estoma ou estomia, são de origem grega e são termos utilizados para designar a abertura de um órgão, criada por intervenção cirúrgica que passa a ter contacto com o exterior (APECE, 2012; Registered Nurses’ Association of Ontario [RNAO], 2009). Existem diversos tipos de ostomia e a sua construção é determinada pela necessidade e finalidade em obter um estoma respiratório, urinário ou digestivo de alimentação (gastrostomia e jejunostomia) ou de eliminação (colostomia, ileostomia) (Gemelli & Zago, 2002).

A estomaterapia teve seu início no final da década de 1950, sendo reconhecida como exclusiva do enfermeiro em 1980 pelo World Council of Enterostomal Therapists (WCET). Esta promove o cuidado às pessoas com estomas, lesões e incontinências, nos seus aspetos preventivos, terapêuticos e de reabilitação em busca de uma melhor qualidade de vida.

Os cuidados prestados pelos profissionais de enfermagem aos pacientes com estoma são de suma importância para prevenção de complicações relacionadas ao estoma, estímulo ao autocuidado, aceitação da doença e inserção no convívio social.