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Livro da prof. Lígia Monterroso (ISAVE) Metade dos idosos dependentes não adere a regime terapêutico medicamentoso

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Livro da prof. Lígia Monterroso (ISAVE) Metade dos idosos dependentes não adere a regime terapêutico medicamentoso

“Quarenta e nove por cento dos idosos dependentes, seguidos no domicilio por profissionais de saúde não aderem ao regime medicamentoso que lhes é prescrito” – revela o livro da prof. Lígia Monterroso (ISAVE) apresentado hoje, dia 14 de Março, na Feira do Livro, em Amares.

A Diretora da Licenciatura de Enfermagem do Instituto Superior de Saúde (ISAVE) apresentou o livro “Regime terapêutico das pessoas idosas dependentes – avaliação da adesão e da gestão”, na Galeria de Artes e Ofícios, na presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Amares (Isidro Araújo) e de Arnaldo Sousa, representante do ISAVE, além de alunos de Enfermagem.

Editado pela Novas Edições Académicas, o livro constitui uma súmula da tese de doutoramento da Prof. Lígia Monterroso, nascida em Amarante, que reflete sobre as vivências dos idosos acompanhados pelas equipas de cuidados continuados da região do Algarve.

Na sua intervenção, Lígia Monterroso partiu do seu gosto pelo cuidado com os idosos, verificou na sua prática clínica que as pessoas idosas estavam “polimedicadas, faziam grande esforço económico para aquisição de terapêutica e por sua vez havia um maior gasto em cuidados de saúde”.

A sua tese procura responder às perguntas – “que fatores interferem na adesão e gestão do regime terapêutico medicamentoso? quais as intervenções de enfermagem que vão melhorar a adesão ao regime terapêutico, que por sua vez melhora a qualidade de vida destas pessoas? 

Esta investigação foi realizada após a aplicação de um pré-teste em duas populações distintas, um dos grupos estudados foi a pessoa portadora de doença mental e outro foi o cuidador informal. Nestes dois grupos também apurou taxas de adesão abaixo dos 50%.

Dos fatores evidenciados a autora destaca que  a polimedicação, a elevada complexidade do regime terapêutico, os baixos recursos económicos, a rede social limitada, falta de literacia em saúde e a presença de depressão são fatores que interferem na gestão do regime terapêutico.

Após este diagnóstico de situação poder-se-á planear em saúde e criar um plano de intervenção comunitária que aumente a adesão à terapêutica, contribuindo para um aumento da qualidade de vida da pessoa idosa e seus familiares. 

Arnaldo Sousa traçou o perfil bio-biliográfico da autora e o vice-presidente da Câmara de Amares enalteceu a vontade do Município em colaborar com o ISAVE em outras iniciativas no futuro. 

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