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ISAVE LANÇA INICIATIVA “ISAVE AMAR(ES) CIÊNCIA”

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ISAVE LANÇA INICIATIVA “ISAVE AMAR(ES) CIÊNCIA”

A prevenção e a vacinação são duas armas eficazes e simples para combater o Vírus do Papiloma Humano (HPV), um dos principais fatores etiológicos para o desenvolvimento de cancro do colo do útero – assegurou, em Amares, o Doutor Hugo Sousa, médico clínico e investigador da Escola Superior de Ciências da Saúde e da Vida (ICVS) da Universidade do Minho (UM) que tem dedicado muito do seu trabalho de investigação a este tema.

Esta foi uma excelente e produtiva sessão de esclarecimento no âmbito da iniciativa “ISAVE Amar(es) Ciência” lançada pelo Centro de Interdisciplinar em Ciências da Saúde (CICS) do ISAVE – Instituto Superior de Saúde, que

visa aproximar a ciência da comunidade em geral, ao convidar ilustres e reputados investigadores nacionais e internacionais para sessões informais que serão realizadas em vários espaços da Vila de Amares ao longo do ano, de caráter gratuito e abertas ao público.

A primeira sessão de esclarecimento realizada no âmbito da iniciativa “ISAVE Amar(es) Ciência” foi dedicada ao tema “Como prevenir e tratar o HPV”, tendo ocorrido no dia 25 de Novembro, pelas 14,30 horas, na Biblioteca Municipal Francisco Sá de Miranda, em Amares.

Quanto ao teste de rastreio do Papanicolau, o Doutor Hugo Sousa desabafou: “vocês não sabem a sorte que têm em pertencer ao Serviço Nacional de Saúde no Norte. Desde 2018, que têm acesso ao teste de rastreio do HPV. São realizados anualmente 110 mil testes no IPO do Porto, com 99 por cento de confiabilidade”.

Na sua mensagem final à plateia, antes da fase de colocação de questões, o Doutor Hugo Sousa sublinhou: “temos de acabar com o HPV” e aconselhou o visionamento do filme “The imortal life of Henrietta Lacks”, adaptação do livro homónimo escrito por Rebecca Skloot (cf. https://www.youtube.com/watch?v=l_au2SmqXA4).

O palestrante lamentou ainda o facto de metade das mulheres, após serem mães, deixarem de ir ao ginecologista. Este hábito podia fazer do HPV uma doença residual porque o vírus demora entre sete a doze anos a manifestar a sua forma mais grave ou cancerígena.

 A sessão – que contou com a presença da Presidente do ISAVE, Prof. Dra. Mafalda Duarte e do presidente do CICS, Prof. João Neves Silva – revelou-se uma excelente iniciativa de promoção da literacia em saúde sobre um vírus (HPV) que ainda hoje afeta um grande número de mulheres e homens, apesar dos seus efeitos serem mais nocivos nas primeiras.

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