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ISAVE além-fronteiras: Erasmus

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ISAVE além-fronteiras: Erasmus

Carina Azevedo e Mariana Silva são finalistas do curso de Fisioterapia do ISAVE. Neste último ano da sua formação aventuraram-se no programa de mobilidade Erasmus, estando a viver em Blanes. Com uma chegada atribulada a solo espanhol, as duas alunas não hesitam em aconselhar a experiência. Na semana que celebra o Dia Nacional do Estudante, damos destaque a alguns rostos que levam o nome do ISAVE além-fronteiras.

Uma viagem atribulada

Carina tem 24 anos e é natural de Vila Nova de Famalicão, enquanto Mariana Silva, de 22 anos, nasceu em Barcelos. O curso de Fisioterapia uniu as duas jovens no ISAVE. Fazer Erasmus sempre fez parte dos planos das duas amigas, desde o início do curso de Fisioterapia. Através de conversas com outros colegas do ISAVE, analisaram os prós e contras de estudar numa instituição fora de Portugal. Quando a oportunidade surgiu, nem pensaram duas vezes. “É sempre bom sairmos da nossa zona de conforto, alargar os nossos horizontes e poder conhecer novas técnicas na nossa área e ver como é que realmente trabalham os outros, para além do que nós aprendemos durante os 4 anos de curso”, confessa-nos Mariana.

Ainda que o entusiasmo de uma experiência além-fronteiras estivesse presente, os receios também se fizeram sentir. Da receção da equipa de trabalho, passando pela barreira linguística, até à distância da família, as alunas admitem que dificuldades sentidas não limitaram o sucesso desta experiência – “conseguimos ultrapassar rapidamente todas estas barreiras e o facto de estarmos duas também se torna muito melhor”, diz-nos Carina.

Carina Azevedo e Mariana Silva

Mas como é chegar a um país diferente do nosso?

Aterraram em Espanha uma hora antes do último autocarro que as levaria até à estação e de onde apanhariam um comboio rumo à sua nova casa, situada a 70km. Uma logística mal calculada, mas que, graças à boa vontade de um motorista de autocarro e a uma espera de quase uma hora na estação – por 10 minutos perderam o comboio que partia mais cedo –, foi ultrapassada. Chegaram ao aeroporto às 17h30 e entraram em casa perto da meia-noite. Esfomeadas e cansadas, esperava-as uma tangerina e leite, oferta da senhoria. Carina conta-nos a rir que “no primeiro dia roguei mesmo uma praga. Que experiência de Erasmus é esta?! O que é isto?! Isto é mesmo uma aventura, é mesmo complicado. Estamos num país onde tudo é diferente, e chegarmos aqui… nem comida tínhamos. Foi triste!”. Uma chegada atribulada, mas que rapidamente perdeu importância quando perceberam a receção calorosa que as esperava: da senhoria, passando ao local de estágio, Mariana conta-nos que a ajuda extravasa o campo profissional – “qualquer coisa que seja necessária na parte do estágio ou mesmo fora… Todos nos têm ajudado sempre que precisamos. Desde que estamos aqui, nunca nos faltou nada”.

Carina Azevedo e Mariana Silva

Erasmus: sim, claro!

Carina Azevedo e Mariana Silva

A adaptação, contam-nos as duas alunas, correu bem. Destacam as diferenças ao nível da alimentação e, sobretudo, no horário de funcionamento dos estabelecimentos, que as obrigou ao reajuste na sua rotina. Barreiras derrubadas, não têm dúvidas em afirmar: “esta é uma experiência incrível”. Mariana revela-nos que “desde que cá estamos já aprendemos muito. Não digo só em termos da prática da Fisioterapia, mas em tudo: lidar com as pessoas, estamos num país que não é o nosso, a adaptação linguística, a adaptação cultural, … É ótimo para alargar horizontes, para nos ajudar a crescer…”.

Mas como saber se esta experiência é para nós? “Para saber têm de experimentar!”, desafia-nos Carina, “tem sido um desafio muito grande e acho que só quem passa pelo Erasmus é que percebe o que é. É uma experiência incrível! Se tiverem oportunidade aproveitem, nem pensem duas vezes!”.


Uma experiência aberta a toda a comunidade do ISAVE

Aguinalda Pontes

Erasmus+ é um programa da União Europeia para a Educação, Formação, Juventude e Desporto, destinado a apoiar as atividades das instituições, em todos os setores de aprendizagem ao longo da vida. O ISAVE proporciona assim a possibilidade da sua comunidade académica efetuar períodos de “mobilidade internacional”.

Para além do exemplo dado pelas alunas finalistas do curso de Fisioterapia, também Aguinalda Pontes, aluna do 2º ano do CTeSP em Termalismo e Bem-estar, se encontra em mobilidade. A estagiar em Arnoia, província de Ourense (Espanha), a jovem ficou a conhecer a possibilidade de realizar o seu estágio através do programa Erasmus+, aquando da reunião de preparação do mesmo.

“Nas vésperas do início do estágio, muitas eram as inseguranças, os medos e receios, uma vez que estaria num país diferente, com uma cultura diferente e com um idioma diferente do meu. Assim que cheguei ao local do estágio, esses medos e receios foram ultrapassados, porque fui muito bem recebida por todos, os pessoais das termas foram muito simpáticos e calorosos fazendo com que eu me sentisse em casa e segura”, conta-nos Aguinalda. Ainda que a barreira linguística assumisse destaque na sua lista de receios, depressa ultrapassou esta barreira. “Por mais que seja um país com uma língua diferente as pessoas tentam entender o que eu digo e vice-versa, logo a barreira linguística foi quebrada”, escreve-nos. Ainda assim confessa que o maior desafio, neste momento, é a alimentação, “uma vez que algumas coisas são relativamente diferentes, mas é só uma questão de hábito, tudo o resto está a correr bem”.

Tal como as colegas de Fisioterapia, também Aguinalda não hesita em aconselhar esta experiência internacional: “estou a gostar de estar cá a estagiar e recomendo a quem queira participar desta modalidade a fazê-lo. Não posso dizer que não tem desafios e que tudo é um mar de rosas – porque não o é -, mas com certeza é recompensador e de grande valor, não só para o percurso académico/profissional, mas também por ser uma experiência que levamos para a vida”.

Aguinalda Pontes

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