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Entrevista: À boleia da música da YSATUNA

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Entrevista: À boleia da música da YSATUNA

As Tunas estão indubitavelmente conotadas com a vida académica. Estes grupos musicais, com hierarquias e regras próprias, são compostos por estudantes universitários, que entoam hinos das próprias instituições de ensino, musicando ainda a vida estudantil, os seus hábitos e as tradições.

A YSATUNA – Tuna Académica do ISAVE surge a 5 de junho de 2018. Entre 2020 e 2021 teve uma pausa na sua atividade, tendo sido feita, no presente ano de 2022, uma reestruturação ao próprio grupo, com objetivos definidos a curto e a longo prazo. Atualmente, a Direção é composta por três elementos com o cargo de Magister – Alexandre Pereira, Maria Machado e Rafael Araújo. Todas as decisões são tomadas pelo “Conselho de Variações”, que é composto pelos 3 Magisteres e pelo Cargo de Variações, neste momento representado apenas por um elemento: Simão Ferreira.

YSATUNA em ensaio para uma das próximas atuações
YSATUNA em ensaio para uma das próximas atuações

No total, a YSATUNA conta com 31 elementos – onde se incluem 6 antigos alunos do ISAVE. O interesse da comunidade académica em pertencer à YSATUNA tem vindo a aumentar, notando-se uma maior adesão. «Notamos uma maior procura e interesse. Acreditamos que esta alteração se deve aos valores incutidos desde a reestruturação que falámos anteriormente, sendo exemplos destes valores “a motivação, determinação, disciplina, dedicação, companheirismo, união, interajuda e bebedeiras”», contam-nos.

Disponibilidade e gosto pela música: requisitos chave

Para pertencer à Tuna não são necessárias longas fases de castings. A YSATUNA está aberta a todos os estudantes do ISAVE que tenham «como disponibilidade, força de vontade, sentido de interajuda, prontidão, mas acima de tudo gosto pela música». Por sua vez, o reportório inspira-se no trabalho apresentado por outras tunas, sendo depois adaptado à versatilidade dos membros. Em momentos de atuações ao vivo, o alinhamento musical varia, tendo sempre em consideração não só o local, como também o público presente e o próprio contexto.

Com o regresso das aulas presenciais e com o aligeiramento do impacto da pandemia, as atuações ao vivo começam a ser agendadas. «Felizmente já recebemos convites para atuar em vários contextos e locais tais como a Biblioteca Municipal Francisco Sá de Miranda (dia 2 de maio), a Serenata do ISAVE (dia 14 de maio), nas Missas de Finalistas (dia 15 de maio), no aniversário do ISAVE (dia 20 de maio), entre outros que ainda anunciaremos», revelam-nos.

Gravar não é um objetivo a curto prazo, mas não colocam de parte essa possibilidade. Neste momento, os projetos passam por criar uma música/hino próprio e celebrar o aniversário da tuna.

YSATUNA em ensaio para uma das próximas atuações

Nem só de música (sobre)vive a YSATUNA

O amor pela música é o ponto de união entre os membros da YSATUNA, mas nem sempre é suficiente. Em entrevista, não hesitam em nomear os apoios que têm e que contribuem para manter viva a atividade desta tuna académica. «Numa fase inicial tivemos o privilégio de ser apoiados pelo café “O Amarense”, pelo restaurante “Recanto da Minhota”, pela tipografia “Gráficamares”, pela Associação de Estudantes do ISAVE, pela Associação de Goães e pelo ISAVE. Tivemos também o apoio e a experiência do Professor Marco Alves, do Engenheiro Francisco Esteves e do Professor Luís Capela». Os antigos alunos e membros da Tuna não são esquecidos, pois «fizeram com que a Tuna hoje exista e, de certa forma, deixaram a sua marca e serão recordados, o nosso sincero obrigado».

De portas abertas, a YSATUNA lança o desafio a todos aqueles que queiram ingressar o grupo. «Queríamos agradecer a todos os estudantes que já fazem parte desta Muy Nobre Tuna e deixar um convite a todos os restantes que tenham gosto por música e curiosidade de se juntarem a esta família para connosco vivenciarem momentos eternos».


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