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Docente do ISAVE conclui Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica

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Docente do ISAVE conclui Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica

Filipe Vieira Franco, docente no ISAVE – Instituto Superior de Saúde, defendeu e prestou provas públicas, no dia 15 de janeiro, para o Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo – Escola Superior de Saúde, com a Dissertação: “Experiências de uma equipa multiprofissional no atendimento pré-hospitalar, em suporte avançado de vida, a vitimas politraumatizadas” com a classificação final de 18 Valores.
A sua investigação teve como objetivo compreender qual o significado da experiência em VMER para a equipa multiprofissional; perceber os sentimentos / emoções vivenciadas pela equipa multiprofissional, no APH em SAV a vítimas politraumatizadas; descrever os fatores facilitadores / dificultadores no APH em SAV a vítimas politraumatizadas; Identificar quais as implicações do APH em SAV a vítimas politraumatizadas para a vida pessoal e profissional da equipa multiprofissional; descrever as sugestões da equipa multiprofissional para a melhoria do APH em SAV a vítimas politraumatizadas, sendo que os resultados demonstraram que a experiência em Viatura Médica de Emergência e Reanimação é desafiante, pela vivência de situações inesperadas, desconhecidas e angustiantes, pelo que desempenhar funções neste meio de emergência, confere satisfação pessoal e profissional e corresponde a um contributo para um melhor atendimento do paciente, antes da abordagem hospitalar. A equipa multiprofissional descreve sentimentos/emoções positivas; como o prazer de ajudar e a motivação; e sentimentos negativos como o stress/ansiedade, desconforto, insegurança, angústia, receio e responsabilidade. Foram relatados como fatores facilitadores do atendimento pré-hospitalar a vítimas de trauma a experiência profissional, fatores relacionados com a equipa nomeadamente o conhecimento dos elementos da equipa e a comunicação; existência de recursos humanos e materiais, existência de condições de segurança e existência de algoritmos de atuação. Os fatores dificultadores descritos são a inexperiência profissional, falta de liderança, falta de recursos humanos e materiais, falta de condições ambientais tais como a luminosidade, ruido, condições climatéricas; presença de populares, relação na equipa, incumprimento das medidas de segurança, riscos associados à viatura/condução, sobrecarga de trabalho, condições do trânsito, e por fim, o método de triagem nos Centro de Orientação de Doentes Urgentes. Refletindo sobre as vivências em SAV nas vítimas de trauma e as suas repercussões para a vida pessoal e profissional da equipa, os entrevistados referem que a nível profissional alcançam mais conhecimento teórico e capacitação técnica e a nível pessoal, há a possibilidade de envolvimento emocional, alteração do sono e também cansaço. Para um melhor atendimento pré-hospitalar, a equipa sugere formação continua; realização de debriefing; acompanhamento psicológico; equipas exclusivas VMER e aquisição de material.

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